Para que serve um blog

Desde pequena, quando comecei a ir a escola e usar cadernos para copiar os assuntos que a professora escrevia no quadro verde ou negro e, quando, em casa, fazia os deveres demandados por ela, eu arrumava um jeito de usar as ultimas páginas do meu caderno para anotar palavras, frases, ideias próprias e até alguns desenhos desajeitados. Aquelas folhas em branco eram um como um horizonte imenso a percorrer mundo à fora.

Os incontáveis cadernos que tive me levaram longe e continuam cumprindo sua função de registro. Tenho muitos caderninhos de anotações, uns já devidamente preenchidos, outros aguardando serem abertos e rabiscados. Sem eles, as minhas ideias para um poema ou uma crônica, provavelmente, se perderiam no corre-corre da vida que a gente leva.

Se me perguntassem: Quais seriam as três coisas imprescindíveis que você levaria na bolsa? Eu responderia sem piscar: um batom, um bloco de anotações e um lápis ou caneta. Calma! Não é aquela pergunta sobre o que eu levaria para uma ilha deserta!! Então, não é o fim do mundo…

Evidentemente que, com as novas tecnologias, ampliamos muito os suportes de registro da palavra-imagem e, ao mesmo tempo, inauguramos novas maneiras de materializar e fixar o que sentimos, pensamos… E, muito embora registrar, de alguma maneira, a nossa passagem por este mundo seja uma necessidade, adaptar-se a um novo suporte, às vezes, leva décadas. Quase sempre transferimos para a tecnologia nova o modo de interação com a anterior, até que, paulatinamente, aprendamos a conhecer as potencialidades que o novo dispositivo proporciona.

Para quem nasceu antes do computador pessoal e da Internet em casa, como eu, se lembra que as primeiras páginas de poesia era a cópia fiel de uma folha de caderno ou uma página de livro, sem tirar nem por. Por quê? Porque a tecnologia que nós conhecíamos até ali era a do papel. Hoje, dez, vinte anos depois, houve uma mudança enorme no modo como interagimos com o mundo digital. Os poucos, fomos experimentando, descobrindo a linguagem de um suporte ilimitado. Um simples texto escrito no caderno de pauta, com a linguagem digital, se transforma em hipertexto, capaz de nos levar a margens nunca antes exploradas.

E o blog, para que serve? Partir para uma pesquisa rápida (https://www.significados.com.br/blog/) e descobrir que Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog, que é resultante da justaposição das palavras da língua inglesa web logWeb tem o significado de rede (da internet) enquanto que log é utilizado para designar o registro de atividade ou desempenho regular de algo. E, olhem só que bacana, numa tradução livre podemos definir blog como um “diário online”.

Então, podemos dizer que Blogs são páginas da internet onde regularmente são publicados diversos conteúdos, como textos, imagens, músicas ou vídeos. Os blogs são uma forma de registro diário, semanal, mensal… mantidos por uma ou várias pessoas que permite comentários dos seus leitores. Blogueiro ou Blogueira é o nome dado a quem publica num blog e blogosfera é o conjunto de blogs.

O blog é um “diário público”, uma vez que quem o escreve torna público e, com isso, permite que um número infinito de pessoas possa lê-lo. Esses “cadernos on line” são de utilização muito simples e dispensam o conhecimento de linguagens de publicação de páginas na internet — como html, por exemplo. Os sistemas mais populares são o Blogger, Wix e o WordPress, entre outros. Acabei de me render ao uso de um blog pessoal. Me sinto como se tivesse somado um livro inédito com os meus caderninhos de anotações. Tem um pouco da minha produção literária madura misturada com projetos, ideias, pensamentos, esboços, registros fotográficos, um verdadeiro “work in progress”, um por fazer, que inventa o fazer, fazendo, fazendo-me. Deve ser para isso que servem os blogs. Agora eu também moro neste endereço:https://wordpress.com/view/nadiavicronicamenteblog.wordpress.com

LIVRO NÃO É DINHEIRO

Se livro fosse dinheiro, moeda de troca mesmo, será que teria mais valor? Escritores seriam donos da Casa de Moeda? Escrever um livro seria o mesmo que fabricar dinheiro? Bibliófilos seriam milionários? E as livrarias seriam os bancos? As bibliotecas as casas de empréstimo? Os guarda-livros e contadores teriam ainda a mesma função de cuidar do nosso patrimônio financeiro livresco? Encontrar um livro esquecido no fundo de um armário, na sacola no metrô ou na rua seria como encontrar dinheiro?

Uau… Melhor eu parar por aqui. Esta fantasia, além de risível para alguns, é demasiado forçada para outros. Mas, na verdade, é só um exercício de imaginação. O ofício de escrever pode não dar dinheiro, mas dá muita liberdade, a tal “Liberdade de Criação”.

Há pouco dias, 25 de julho, comemorou-se o dia dos escritores e dia das escritoras, evidentemente. E, junto com ele, acontece a campanha “Esqueça um livro”, que eu acho muito oportuna. No entanto, devo dizer por experiência própria, que não é tão fácil esquecer um livro. Experimentei uma série de desventuras. Atribuo a isso, constatações que dizem respeito a relação que cada um de nós estabelece com o objeto livro. Vejamos:

  1. Livro não é algo que se esquece, é algo que se perde. Então, tem sempre alguém que vem correndo lhe entregar o livro que você, deliberadamente, esqueceu;
  2. Livro não é dinheiro. Então, ele pode até ficar “esquecido” por dias numa mesa, cadeira ou rua. Daí a importância de deixar um recadinho sobre a campanha;
  3. Em tempos de atentados e terrorismos, a atitude de tirar um objeto estranho da sacola e deixar por ali, pode soar suspeito. Tive de fazer um breve discurso no restaurante que almoço para tranquilizar os frequentadores de que o livro que deixava era totalmente inofensivo;
  4. Ainda tem o ditado que diz que “nada é de graça”. Então, quando decidi ser direta, me aproximar das pessoas e dizer que estava esquecendo aquele livro ali para eles e tal, alguém, por educação, se adiantou para perguntar: “Quanto é?”

Pois é. Deixando de lado outras possibilidades (como, por exemplo, o que acontece quando alguém resolve pegar um livro esquecido), eu torno a dizer que não é fácil esquecer um livro. Mas eu anseio pelo dia em que a busca pelo livro seja tão grande que o esquecimento proposital, tão importante, que a campanha “Esqueça um livro” realiza todo ano para aproximar os leitoras e leitores da leitura e do livro, seja uma verdadeira “Caça ao Tesouro”, como se livro fosse dinheiro, porque tesouro ele, desde sempre, já é.

Você não precisa se ater a nada disso. Uma das partes mais interessantes sobre os blogs é que eles evoluem constantemente enquanto aprendemos, crescemos e interagimos uns com os outros, mas é sempre bom saber de onde e por que você começou. Além disso, organizar seus objetivos pode dar ideias para outros posts.

Foto by Nadia Virginia acervo pessoal

Fale sobre você (exemplo de post)

Este é um exemplo de post, publicado originalmente como parte da Blogging University. Inscreva-se em um dos nossos 10 programas e comece o seu blog do jeito certo.

Você vai publicar um post hoje. Não se preocupe com a aparência do seu blog. Não tem problema se você ainda não tiver dado um nome para ele ou se parecer complicado. Basta clicar no botão “Novo post” e dizer por que você está aqui.

Por que fazer isso?

  • Para contextualizar novos leitores. Qual seu objetivo? Por que as pessoas deveriam ler seu blog?
  • Isso ajudará você a se concentrar nas suas próprias ideias para seu blog, bem como o que você pretende com ele.

O post pode ser curto ou longo, uma introdução à sua vida ou uma declaração de missão para o blog, um manifesto para o futuro ou um simples resumo dos tópicos que você planeja publicar.

Para ajudar você a começar, confira algumas perguntas:

  • Por que você está fazendo um blog público, em vez de manter um diário pessoal?
  • Sobre quais assuntos você quer escrever?
  • Com quem você gostaria de se conectar por meio do blog?
  • Se você usar o blog direitinho durante o próximo ano, o que espera conquistar?

Você não precisa se ater a nada disso. Uma das partes mais interessantes sobre os blogs é que eles evoluem constantemente enquanto aprendemos, crescemos e interagimos uns com os outros, mas é sempre bom saber de onde e por que você começou. Além disso, organizar seus objetivos pode dar ideias para outros posts.

Não sabe por onde começar? Escreva o que vier primeiro à cabeça. Anne Lamott, autora de um livro sobre escrita que amamos, diz que você precisa se permitir escrever um “primeiro esboço ruim”. Anne tem razão. Comece a escrever e se preocupe em editar depois.

Quando estiver tudo pronto para publicar, selecione de três a cinco tags que descrevam o foco do seu blog, como escrita, fotografia, ficção, maternidade, gastronomia, carros, filmes, esportes ou o que for. Essas tags ajudarão as pessoas que se interessam por esses tópicos a encontrar seu blog no Leitor. Não deixe de incluir a tag “zerotohero” para que novos blogueiros também encontrem você.

Fale sobre você (exemplo de post)

Este é um exemplo de post, publicado originalmente como parte da Blogging University. Inscreva-se em um dos nossos 10 programas e comece o seu blog do jeito certo.

Você vai publicar um post hoje. Não se preocupe com a aparência do seu blog. Não tem problema se você ainda não tiver dado um nome para ele ou se parecer complicado. Basta clicar no botão “Novo post” e dizer por que você está aqui.

Por que fazer isso?

  • Para contextualizar novos leitores. Qual seu objetivo? Por que as pessoas deveriam ler seu blog?
  • Isso ajudará você a se concentrar nas suas próprias ideias para seu blog, bem como o que você pretende com ele.

O post pode ser curto ou longo, uma introdução à sua vida ou uma declaração de missão para o blog, um manifesto para o futuro ou um simples resumo dos tópicos que você planeja publicar.

Para ajudar você a começar, confira algumas perguntas:

  • Por que você está fazendo um blog público, em vez de manter um diário pessoal?
  • Sobre quais assuntos você quer escrever?
  • Com quem você gostaria de se conectar por meio do blog?
  • Se você usar o blog direitinho durante o próximo ano, o que espera conquistar?

Você não precisa se ater a nada disso. Uma das partes mais interessantes sobre os blogs é que eles evoluem constantemente enquanto aprendemos, crescemos e interagimos uns com os outros, mas é sempre bom saber de onde e por que você começou. Além disso, organizar seus objetivos pode dar ideias para outros posts.

Não sabe por onde começar? Escreva o que vier primeiro à cabeça. Anne Lamott, autora de um livro sobre escrita que amamos, diz que você precisa se permitir escrever um “primeiro esboço ruim”. Anne tem razão. Comece a escrever e se preocupe em editar depois.

Quando estiver tudo pronto para publicar, selecione de três a cinco tags que descrevam o foco do seu blog, como escrita, fotografia, ficção, maternidade, gastronomia, carros, filmes, esportes ou o que for. Essas tags ajudarão as pessoas que se interessam por esses tópicos a encontrar seu blog no Leitor. Não deixe de incluir a tag “zerotohero” para que novos blogueiros também encontrem você.